terça-feira, 16 de novembro de 2010

Saudades

Ontem senti-me tão bem comigo mesma, senti uma paz de espirito que nunca tinha sentido. Foi tão bom ouvir que eras tu o meu anjo da guarda. Quando a Patricia (uma amiga minha) me disse isso, percebi logo tanta coisa. O facto de seres meu anjo-da-guarda deve ser por isso que continuo a ter uma forte ligação com o Carvalhal. Lá sinto-me mesmo em casa. E és tu que deves fazer com que eu continue a ter aquele encanto pelo Carvalhal. Tenho tantas saudades tuas. Gostava tanto de poder saber se estás bem. Eu sei que não morreste, pelo menos para mim não morreste. Para mim tu foste fazer uma longa viagem mais cedo do que eu. Devias ter feito essa viagem mais tarde. Pois a tua ida deixou um vazio tão grande em mim. A tua morte nunca existiu para mim. O que eu penso sempre é que foste escolhido por Deus para fazer a longa e eterna viagem, que todos nós iremos um dia fazer-la. E acredito que estarás de braços abertos e com a tua boa disposição à minha espera, quando chegar a hora em que Deus me escolher para fazer essa viagem longa e eterna. A ti eu peço que nunca me deixes ir abaixo nos momentos de dificuldade e de momentos de reflexão própria. O dia em que faleceste foi um sonho mau que só queria que fosse tudo mentira. Há uma música que quando a ouço fico paralisada e choro pois é uma música que me dedicaram na noite anterior à tua morte e que me faz lembrar-te. Se dantes não a conseguia ouvir, a partir de hoje eu prometo que irei conseguir ouvir-la mais vezes. Fazes tanta falta, meu anjo da guarda. Sabes que estás presente nas minhas memórias e assim estarás sempre.
Amo-te e sempre te amarei meu querido avô.

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